terça-feira, junho 01, 2010

"Introduce a little anarchy, upset the stablished order and everything becomes chaos. I'm an agent of chaos." - The Joker

O problema com os planos é: eles raramente dão certo. E quem sai perdendo com eles?


quem planejou, talvez. apenas talvez.


Exatamente.


Vamos falar de analogias.

Ontem, vendo Sex And The City, vi que a história girava em torno de uma coisa e de uma coisa somente: amor.

Hoje, vendo Batman - The Dark Night, vi que a história girava em torno de uma coisa e de uma coisa somente: planos.


Aparentemente, são filmes completamentes distintos. Em um, o maior obstáculo é: casar com um terninho comprado numa loja vintage ou com um maravilhoso vestido desenhado por Vivienne Westwood?

Noutro, a adversidade era: como prender um homem, aparentemente, insano e acabar com a onda de crimes em uma cidade?


Resposta simples: estruturando um plano.


Primeiro! Listas de convidados, dama de honra, local da cerimônia, cardápio, música de entrada, votos, etc, etc, etc.

Segundo! Achar a identidade do bandido, procurar evidências, traçar perfil, deduzir possíveis vítimas futuras, etc, etc, etc.


Tudo muito complicado. Por que não deixar as coisas acontecerem? Afinal, é o que aconteceria normalmente se você não passasse tanto tempo tentando (inutilmente) controlar o seu mundinho.

Bom, olhe em volta, companheiro. Seu mundo perfeito e estruturado está desmoronando. Sem planos, o fim seria menos inaceitável (ou não) e você não gastaria tempo pensando "onde foi que eu errei?"


Resposta simples, de novo? No começo.


De volta aos filmes, motivo (ou o que queriam que você pensasse [outro plano]) da criação da ONU após a Segunda Guerra Mundial (let me break down for you: acabar com a violência, corrupção, etc e tal) e futilidade. Planos de longo e curto prazo cercam a coisa toda. E até hoje vemos as consequências. Guerra por óleo preto e a continução de Sex And The City. O que mudou? Nada.


E por que escrevi isso? Porque um sábio me aconselhou ante ontem: "pare de procurar".